sábado, 18 de março de 2017

REGULAMENTO CBM RALLY CROSS COUNTRY


REGULAMENTO DE RALLY CROSS COUNTRY 2017

A Confederação Brasileira de Motociclismo (CBM) é a única entidade capacitada por lei a autorizar, aprovar, coordenar, planificar e supervisionar atividades motociclísticas no território nacional e em consequência, elabora o presente regulamento, vigente para o ano de 2017.

ARTIGO 01 – DEFINIÇÃO:

Art. 01.1 – RALLY CROSS COUNTRY

O Regulamento de Rally Cross Country 2017 (RRCC) é um conjunto de regras e procedimentos estabelecidos pela Confederação Brasileira de Motociclismo (CBM), de acordo com os códigos e regulamentos da Federação Internacional de Motociclismo (FIM), e que rege todas as manifestações desportivas de Rally Cross Country dentro do território nacional.

O Rally Cross Country é uma prova esportiva disputada em terrenos variados e com percurso secreto, com objetivo de colocar em mérito a habilidade e a resistência dos pilotos bem como a resistência das máquinas.

O terreno é composto de paisagens naturais e geralmente não modificados pelo organizador, nem se limitando a montanhas, seções rochosas, dunas, rios, leitos secos de rios, trilhas de lama, vias públicas abertas, vegetação natural, arbustos, gramas altas, florestas, estrada de asfalto e/ou trilhas off road.

Art. 01.2 – CALENDÁIO RALLY CROSS COUNTRY 2017:

Data
Prova
UF
Etapas
05 a 09/abril
Rally RN 1500
AL
1ª, 2ª e 3ª
28 a 30/abril
Rally do Velho Chico
AL
4ª e 5ª -  cancelado
02 a 04/junho
Rally Jalapão 500
TO
6ª e 7ª
01 e 02/julho
Rally Rota SC
SC
8ª e 9ª
16 a 26/agosto
Rally dos Sertões
GO / MS
10º,11ª, 12ª,13ªe 14ª  

A temporada 2017 do Campeonato Brasileiro de Rally Cross Country só terá validade se forem realizadas no mínimo 03 (três) provas com o mínimo de 7 (sete) etapas completas.

A temporada 2017 do Campeonato Brasileiro de Rally Cross Country será disputada por pilotos e navegadores individualmente, respeitadas suas categorias.

Art. 01.3 – A PROVA

·       Uma prova de Rally Cross Country é composta de Etapas e deverá ser disputada em no mínimo dois dias de provas.
·       O organizador deverá obter alvará das Federações Estaduais dos estados que serão atravessados.
·       Etapa é o conjunto de trechos de uma prova de Rally formado por 1 (uma) ou mais Especiais e 1 (um) ou mais Deslocamentos, 1 (uma) Etapa deve corresponder a 1 (um) dia de prova.
·       Especial é o trecho cronometrado da prova de Rally, devidamente indicado pelo organizador com este título (“Especial” ou “Prova Especial”), a ser cumprido no menor tempo possível e cujo resultado e tempo são válidos para classificação.
·       A distância total percorrida contra o cronometro em especiais numa prova, não deve ser inferior a 100 km.
·       As especiais devem ter o mínimo possível, de trechos repetidos durante a prova.
·       Deslocamento é o trecho da prova de Rally que interliga as especiais entre si ou entre os Controles Horários (CH’s) de partida e chegada das etapas, devidamente indicado pelo organizador com este título (“Deslocamento”), a ser cumprido dentro de tempo máximo previamente determinado pelo organizador. O tempo do Deslocamento não é válido para classificação, mas  eventuais penalidades incorridas em seu trecho e o não cumprimento dele, serão válidas para classificação.
·       Para chegar ao fim de cada etapa, será obrigatório o uso de um suporte para planilha (Road Book), e um hodômetro (marcador de distância) e/ou um roadbook digital (tablet ou aparelho de telefonia celular). O itinerário poderá transpor o território de um ou mais estados ou países.
·       Para cada etapa do rally, os competidores receberão uma planilha (mapa) com a sinalização de referências ou pontos de GPS que indiquem o caminho que deverá ser seguido.
·       O comprimento máximo das especiais recomendado é de 600 km para cada dia de prova.
·       A quilometragem das etapas diárias deverá estar adaptada às dificuldades do traçado de forma que os concorrentes possam chegar de dia, dentro das condições normais da prova. As etapas com mais de 600 km, poderão ser autorizadas se os pedidos estiverem justificados e com as medidas de segurança apropriadas.
·       Caso haja etapas com largada noturna, as mesmas devem estar informadas no Regulamento Particular ou Briefing.

01.3.1. Um sistema de GPS oficial, com transmissão de dados deverá obrigatoriamente ser utilizado para controle de velocidade, zona de radar, controle de passagem e confirmação de roteiro conforme descrito no regulamento particular da prova.

01.3.2. Um máximo de 3 (três) etapas “Maratona” não consecutivas poderão ser autorizadas por prova. As etapas “Maratona” são etapas com assistência limitada ao fim do dia. Para a realização de uma etapa “Maratona” a organização deverá providenciar um local fechado para manutenção e guarda das motocicletas, com controle de acesso.

01.3.3. A cada etapa, um repouso de seis horas no mínimo é obrigatório. Uma jornada de repouso mínimo é obrigatória após dez etapas ou 6.000 km de prova. Durante essas dez etapas poderá o diretor de prova, com concordância do médico responsável, permitir ao piloto largar, apenas 1 (uma) vez, sem prova do descanso. Neste caso, o piloto deve comparecer uma hora antes do horário de largada da etapa.

ARTIGO 02 – INSCRIÇÕES:

A inscrição será feita conforme determina o dispositivo do Código Esportivo da CBM.
Em todas as provas o campeonato, serão admitidos a participar: motos, quadriciclos e UTVs, desde que em conformidade com as normas impostas por este regulamento. É da responsabilidade dos pilotos o cumprimento destas normas.

Todas as provas deste campeonato serão organizadas sob a chancela da CBM e deverão obedecer a este regulamento naquilo que for aplicável.

As inscrições deverão ser feitas isoladamente a cada prova. Sempre serão feitas pela Internet no site oficial do evento ou de forma determinada previamente pelo promotor do mesmo através do Regulamento Particular de Prova (RPP).
Todos os concorrentes que desejam participar de uma prova devem encaminhar a Secretaria da Prova uma ficha de inscrição preenchida corretamente e acompanhada do valor da inscrição e documentação exigida  dentro do prazo estabelecido no regulamento particular da mesma.

Somente até o momento das verificações, o concorrente poderá substituir livremente o veículo inscrito.

Durante a vistoria técnica, um veículo que não corresponda ao veículo inscrito poderá sob proposta dos comissários técnicos, ser remanejado a outra classe, desde que aprovado pelo Júri da prova.

Ao assinar a ficha de inscrição da prova, o concorrente aceita submeter-se aos regulamentos aplicáveis à mesma.
O valor da inscrição deverá ser reembolsado nos casos de recusa da inscrição ou não realização da prova, de acordo com o previsto no RPP.
Até mesmo no caso de desistência no último minuto, o piloto inscrito terá direito ao reembolso, parcial ou total das taxas de inscrição pagas, de acordo com o previsto no RPP.

Art. 02.1 – PARTICIPANTES ACEITOS NO CAMPEONATO:

Ø Para participar no Campeonato Brasileiro será obrigatório o uso de motos específicas de Enduro/Rally. Caso participe com motos não próprias para o Enduro/Rally, a mesma deverá estar de acordo com este regulamento.

Ø De acordo com o Código Brasileiro de Trânsito fica proibida a participação de menores de idade nas provas do Campeonato Brasileiro como piloto. Para navegador, a idade mínima é de 16 anos, completos na data da prova.

Ø O piloto e ou navegador, deve obrigatoriamente ser portador de uma licença esportiva emitida pela CBM com validade para o ano vigente, e estar de acordo com as normas das entidades envolvidas na prova.

Ø O piloto deverá apresentar na primeira prova em que for participar o atestado médico e termos de cessão de direitos de imagem obrigatórios. (modelos e condições encontrados no site www.cbm.esp.br ).

Ø Qualquer ação fraudulenta ou imprópria ao espírito esportivo da prova por parte de um concorrente será julgada pelo Júri da prova que decidirá a penalidade a ser imposta ao mesmo.

Ø O participante deverá possuir seguro saúde e/ou plano de saúde com a mais ampla cobertura para acidentes pessoais, inclusive os advindos de atividades esportivas, sem restrições de qualquer natureza, sendo que tal seguro deverá possuir cobertura de UTI, bem como transporte aéreo em qualquer localidade do país, sendo de sua total responsabilidade a contratação do mesmo, bem como sua manutenção.

Ø Toda manobra desleal incorreta ou fraudulenta realizada pelo piloto, poderá ser julgada pelo júri que se pronunciará sobre eventuais penalidades incluindo até mesmo a desclassificação da prova.

Ø A confirmação da inscrição somente será concluída após os procedimentos da secretaria de prova e a entrega do numeral do veículo, conforme regulamento particular de prova.

Ø Filiação e Participação de Pilotos Estrangeiros à CBM, marcando pontos no Campeonato Brasileiro:
  A participação de pilotos estrangeiros pontuando no Campeonato será obrigatoriamente em equipes, e está sujeita à apresentação dos documentos abaixo citados:
- Autorização da Federação de origem permitindo a transferência do referido piloto para a CBM.
- Contrato, registrado, de trabalho ou de prestação de serviço e/ou de patrocínio para com a equipe, de acordo com a legislação brasileira.
- Contrato de trabalho ou de prestação de serviço e/ou patrocínio de 1 (um) piloto brasileiro, nas mesmas condições técnica e equipamentos (motocicletas e peças).

§ É possível a participação de pilotos estrangeiros como convidados em provas do campeonato, porém não marcarão pontos e deverão apresentar a autorização e a licença de piloto da federação de origem e autorização da CBM.




ARTIGO 03 – REGULAMENTAÇÃO:

O Campeonato Brasileiro de Rally Cross Country é disputado em conformidade com:
·       Código Esportivo da Federação Internacional de Motociclismo (FIM);
·       Regulamento CBM para o Rally Cross Country;
·       Regulamento Particular da Prova.

O Diretor de Prova (licenciado pela CBM) está encarregado da aplicação dos regulamentos durante o decorrer da prova, e poderá consultar o Júri, constituído por Comissários Desportivos em conformidade com o Código Esportivo da CBM caso haja necessidade. Dentro das provas comportando mais de 100 pilotos é obrigatória a presença de um Diretor de Prova adjunto, titular de uma licença CBM válida.

Todas as eventuais modificações e disposições suplementares serão feitas através de adendos, datados, numerados e assinados pela organização e diretor de prova. Estes adendos farão parte integrante do regulamento e serão afixados no quadro oficial de informativos do evento. Eles serão também comunicados dentro dos prazos e o mais breve possível, diretamente às equipes.

Nas provas deverão estar presentes um comissário técnico e dois comissários desportivos que deverão acompanhar toda a prova da melhor forma possível. Um dos comissários desportivos da CBM será o presidente do colégio de comissariado da prova, e o comissário técnico será responsável pelas vistorias técnicas nas motocicletas.

Toda reclamação sobre a aplicação deste regulamento, do regulamento particular de prova, adendos e demais atos da direção de prova e seus representantes deve ser encaminhada por escrito ao júri da prova através do diretor de prova conforme este regulamento.

Além do custo da taxa de autorização da prova (Alvará), serão de responsabilidade do organizador da prova os encargos de hospedagem, alimentação e todo o deslocamento dos comissários, incluindo passagens aéreas quando houver necessidade, e deverão ser pagos na semana que antecede o evento.
O ALVARÁ do evento engloba a taxa da CBM e os Caches dos oficiais que trabalharão na prova. 
Os oficiais que constituem os quadros desportivos e técnicos da manifestação deverão ser titulares de uma licença CBM/FIM, obtida sob avaliação pós seminário oficial sobre Rally / Baja.

O alvará da CBM não poderá ser concedido ao organizador se o mesmo não tiver requisitado a inscrição da prova no calendário geral.

A Comissão de Rally da CBM examinará, a cada ano, os pedidos de inscrição para o calendário do RALLY CROSS COUNTRY, que deverão ser protocolados até 30 de agosto do ano precedente pelas Federações interessadas.


Para um novo organizador ser credenciado a realizar uma etapa do campeonato Brasileiro, será necessário a realização uma de prova homologatória antes de solicitar sua inclusão no campeonato do próximo ano. Uma prova não poderá estar inscrita se um intervalo de 15 dias não existir entre ela e o final da prova que a precede ou segue.

Art. 03.1 – REGULAMENTO PARTICULAR (RPP).

Todas as provas deverão ter um regulamento particular, com informações características de cada etapa. O regulamento particular deverá ser publicado com um mínimo de 30 dias de antecedência em relação a data de início da prova.

Deverão constar no regulamento Particular da prova:

1) Especificar claramente quem são os promotores do evento.

2) Especificar claramente quem são as autoridades: Membros do Júri, Diretor de Prova, Comissários Desportivos e Técnicos, Responsável pelo Percurso, conferente de planilha, Diretor Médico, Responsável pela Secretaria de Prova, Diretores Adjuntos (se houver), e outras autoridades.

3) Programação completa do evento, com horários e locais com respectivas coordenadas geográficas (way points).

4) Inscrições: deverão ser informados prazos, valores e datas limites. Em caso de cancelamento/anulação ou atraso na realização do evento, qual serão os procedimentos da organização.

5) Descrição detalhada dos meios de segurança durante a prova, equipe médica e de resgate e o chefe responsável.

6) nome do  Médico Responsável do evento.

7) Projeto e procedimentos para resgates na prova.

8) Detalhes da Equipe médica e de resgate da prova, equipamentos e veículos para o resgate.

9) Detalhes do seguro de responsabilidade civil contra terceiros, conforme legislação em vigor, o qual deverá estar regularizado oito dias antes da prova.

10) Itens obrigatórios na vistoria Técnica e administrativa como documentos obrigatórios e itens obrigatórios (GPS / Rádio, etc.).

11) Classes / Categorias concorrentes no evento, devendo estar claro quais serão as classes e como serão disputadas.

12) Zonas de Radar, qual o critério será utilizado (way points, placas, etc.).

13) Programação e Largada Promocional, Prólogo, SuperPrime, quando houver, deve ser clara quanto às regras, a validade ou não para a prova, critério para ordem de largada, em que momento acontecerá e penalidades cabíveis.

14) Ordem de Largada para as especiais, poderá ser diferente do presente regulamento desde que informado no regulamento particular.

15) Adesivagem do veículo e/ou Jaleco – deverá constar no regulamento particular, um modelo (layout) de adesivagem.

16) Penalizações extras – todas as penalizações possíveis de serem imputadas a um competidor e não constarem desse regulamento deve estar claro no regulamento particular.

17) Regras Gerais, outras considerações que o organizador achar importante, avisar os competidores.

18) O organizador de um Rally autorizado pela CBM deverá explicitar dentro do regulamento particular que a prova se desenrole conforme este presente Regulamento de Rally Cross Country 2017.

O organizador deverá obter todas as autorizações de proprietários, prefeituras, governo e entidades que se façam necessário ou que a legislação em vigor determinar.

O organizador deve assegurar que todos os cuidados de aspecto ambiental, por onde passe o evento estejam sendo respeitadas de acordo com o código ambiental e exigências das autoridades locais.

O organizador deverá publicar a lista final de inscritos até dois dias antes da data de início da prova.


Art. 03.2 – CAMPEONATO BRASILEIRO:

O Campeonato Brasileiro será constituído de um mínimo de três e um máximo de oito provas, totalizando o máximo de até 16 etapas.

Os percursos deverão ser sempre em um mesmo sentido de trânsito. É proibido qualquer trecho em sentido contrário.


A prova especial será considerada válida se for cumprido o percurso no mínimo até o primeiro posto de controle de passagem (CP) e respeitada a quilometragem mínima de 100km de prova especial. Este posto de controle de passagem deverá estar posicionado entre 20% e 30% da prova especial.

As Especiais (PEs ou SSs), provas de classificação, deverão ser realizadas em roteiros fechados ao trânsito normal, devendo este fechamento ser providenciado com bastante antecedência junto aos órgãos de segurança pública.

Toda a prova deverá ter um “piloto zero”, que percorrera o percurso da prova antes da largada, para verificar se as condições de prova e de segurança estão como previstas. Devendo estar em contato com o diretor de prova para repassar as condições.

Os organizadores devem providenciar também médicos, ambulâncias, bombeiros e veículos de resgate para atenderem aos eventuais acidentes, que deverão estar posicionados na largada de cada especial, e sem custo adicional para o concorrente.

Na medida do possível será exigido no mínimo um helicóptero para resgate.

Os problemas com fechamento de estradas e impedimentos temporários podem determinar o atraso da prova antes ou após o seu início. Estes atrasos deverão ser cumpridos, retendo-se as cartelas (cartão de controle) dos concorrentes e aumentando-se o intervalo dado aos concorrentes entre sua chegada e sua partida (neutralizado). O atraso de uma etapa incrementa automaticamente (com o tempo de atraso) os horários máximos de chegada da etapa, largada e chegada de todas provas especiais sucessivas daquele dia.

Os atrasos de largada não poderão exceder o tempo de 1 hora após o previsto, sendo passível de cancelamento de etapa, conforme posicionamento do diretor de prova e membros do júri da prova.

Art. 03.3 – PONTUAÇÃO

Aos pilotos classificados em cada etapa, serão atribuídos os pontos de acordo com o seu posicionamento nas classificações em suas classes.

01º lugar 20 pontos              09º lugar 07 pontos
02º lugar 17 pontos              10º lugar 06 pontos
03º lugar 15 pontos              11º lugar 05 pontos
04º lugar 13 pontos              12º lugar 04 pontos
05º lugar 11 pontos              13º lugar 03 pontos
06º lugar 10 pontos              14º lugar 02 pontos
07º lugar 09 pontos              15º lugar 01 ponto
08º lugar 08 pontos             


Para efeito de pontuação do campeonato cada dia de competição será considerada uma etapa, desde que a distância percorrida de especial seja maior que 100km.

Será atribuído 1(um) ponto ao piloto que efetuar o procedimento de largada, em cada etapa do campeonato 2017 e não pontuar na etapa, e será somado ao total de pontos obtidos no ano.
Somente pilotos que terminem o evento ou passem por um mínimo de 50% dos controles de roteiro podem figurar nos resultados como classificados.

Art. 03.4 – CLASSIFICAÇÃO DO CAMPEONATO

O número de pontos obtidos em cada etapa deverá ser atribuído conforme tabela acima, e poderá ser utilizada no descarte ( N- ) na somatória final. Este resultado independe da participação no evento em questão.

A pontuação final do campeonato corresponde aos pontos da classificação obtida em cada etapa, e para efeitos de pontuação final do Campeonato haverá o descarte dos dois piores resultados (N-2) desde que aconteçam mais de 10  etapas considerando-se duas  etapas de descarte . Caso sejam válidas de 8 (oito) a 10 (dez) etapas durante o campeonato, o critério adotado será o de (N-1), considerando-se então, apenas um descarte. Caso sejam válidas 7 (sete) ou menos provas para o Campeonato, não haverá descarte

Serão declarados vencedores dentro das respectivas classes, os pilotos que obtiverem o maior número de pontos durante o campeonato, obedecendo a regra acima.
Na hipótese de empate na classificação ao final do campeonato, os resultados serão definidos a favor do piloto e/ou navegador que houver obtido nas etapas o maior número de pontos, excluindo-se os critérios de descarte. Em se persistindo o empate, a favor do piloto e/ou navegador que houver obtido nas etapas maior número de vitórias, maior número de segundos lugares, maior número de terceiros lugares e assim sucessivamente. Caso ainda persistir o empate valerá o melhor resultado na última prova em que no mínimo um dos envolvidos tenha participado.

Art. 03.5 – PLANILHA DE PROVA
A elaboração da planilha da prova deverá obedecer às seguintes orientações:
· Evitar o uso de gírias;
· Fazer revisão ortográfica de todos os textos;
· Conter uma legenda (símbolos e abreviações) padronizada;
· Limitar ao máximo a utilização de abreviações;
· Limitar o uso de mudanças de roteiro de difícil visualização;
· Medição das distâncias com hodômetro eletrônico e não com GPS;
· Utilizar endereços e azimutes de GPS apenas para way points e para indicar o rumo a ser tomado;
· Definir sempre tempos máximos de cada prova especial na planilha.
· Ter no mínimo 12 cm de largura e com os desenhos e texto bem visíveis, conforme modelo abaixo:





ARTIGO. 04 – TERMINOLOGIA:

ETAPA = Cada um dos estágios ou dia do (Rally / Baja) separados por uma parada de descanso;

ETAPA MARATONA = Estágio com assistência limitada ao fim do dia em um acampamento somente para o Rally.

DESLOCAMENTO = trecho de ligação, setor do roteiro compreendido entre dois controles horários sucessivos;

ESPECIAL = Prova de velocidade contra o relógio, o trecho cronometrado da prova;

TEMPOS IDEAIS = Cada deslocamento deverá ter um tempo ideal determinado pela organização da prova, o qual deverá ser respeitado pelos pilotos. Toda ultrapassagem deste tempo ideal acarretará uma penalização ao piloto;

TEMPOS MÁXIMOS PERMITIDOS =Tempo adicional ao tempo ideal dado para cada trecho de ligação, o qual se ultrapassado resultará na aplicação de uma penalidade fixa. Neste momento o Controle Horário será considerado fechado para o piloto em questão;

TEMPO REAL = O tempo realmente usado para o percurso de uma especial;

PD- PENALIZAÇÃO DESPORTIVA = É uma penalização de um tempo fixo a ser somada a outras penalizações já ocorridas pelo piloto

PENALIDADE FIXA = Uma penalidade em tempo a ser acrescida às penalidades por acaso já incursas pelos pilotos em casos precisos e especificados no regulamento particular;

PRÓLOGO = Prova de velocidade com intuito de determinar a ordem de largada de uma etapa ou dia do rally;

REAGRUPAMENTO = Parada prevista pela organização para permitir o reagrupamento das equipes que se mantenham em prova e ou retorno ao horário ideal de prova. Os tempos de parada podem ser diferentes para cada concorrente;

NEUTRALIZADO = Tempo durante o qual as equipes são paradas pela direção de prova por qualquer razão;

PARQUE FECHADO = Zona em que nenhuma reparação ou intervenção é permitida, salvo em casos expressamente previstos pelo Regulamento Particular;

ADENDO = Boletim oficial datado e numerado. Os adendos passam a fazer parte do regulamento particular da prova e serão afixados no quadro de informações oficiais e comunicados aos concorrentes o mais rápido possível. Todos os adendos serão assinados pelo organizador até a vistoria técnica, e/ou pelo Júri no decorrer da prova. Os pilotos devem dar recibo no ato do recebimento dos adendos, exceto em caso de impossibilidade material durante o desenrolar da prova;

CARTÃO DE CONTROLE = Ficha na qual serão feitas as anotações dos diferentes controles previstos no percurso;

CH = Controle Horário;

CP = Controle de Passagem;

CHP = Controle de Horário de Partida;

CPN = Controle de Passagem de Navegação somente para Rally;

IZVC = Início de Zona de Velocidade Controlada (Início Zona de Radar);

FZVC = Final de Zona de Velocidade Controlada (Fim Zona de Radar)

DESCLASSIFICAÇÃO DA PROVA = Pena de exclusão decidida pelo Júri em caso de infração importante prevista ou não no Regulamento Esportivo.

FORFETE = penalidade de tempo atribuída,  equivalente ao tempo máximo da especial, determinado pela organização da prova, aplicada aos competidores que não cumprirem por meios próprios o trajeto de cada prova dentro do tempo máximo estipulado.
Obs: O piloto que completar uma especial acima do tempo estipulado da prova ou não completar quaisquer das especiais programadas, terá o direito de “forfetar”. A ele será atribuído o tempo máximo de cada especial, que será definido pela direção de prova, e constará no regulamento particular, acrescido de penalização fixa em tempo, determinada por este regulamento. Caso não esteja pré-definido, o tempo de Forfete será usado 2 (duas) vezes o PIOR tempo da especial.










ARTIGO. 05 – CLASSES E CATEGORIAS:

O Rally é abertos a Motos, Quadriciclos e UTVs apropriadas para a pratica do esporte. Estes deverão responder a normas de segurança impostas pela Convenção Internacional, sobre circulação rodoviária e quaisquer normas de segurança impostas pelo regulamento da CBM e pelos países dentro dos quais se desenrole a prova.

A categoria  motos serão classificadas em:

SPR - Super Production - preparação livre
PDA - Production Aberta – até 700cc
MAR - Marathon – até 450cc - Pilotos "estreantes" conforme requisitos abaixo (*). Categoria de acesso a modalidade.
Over 45 – livre para pilotos nascidos até o ano de 1972.
RALLY BRASIL - motocicletas de trail e enduro, de até 300cc de 2 e 4 tempos produzidas no Brasil, com preparação livre.
QDA = Quadriciclos - motorização livre e tração 4x2 e tração 4x4
GERAL RALLY- inclui todos os inscritos na prova.
UTV SUPER PRODUCTION –UTVs até 1050cc.
UTV PRÓ ASPIRADO - UTVs de motor de até 1299cc aspirados
UTV PRO TURBO  - UTVs de motor  de até 1299cc turbo
NAVEGADOR UTV – campeonato para  os navegadores de utvs,

Art. 05.1 – SuperProduction – SPD

Motocicletas e Protótipos com motorização a partir de 250cc até 1300cc com preparação livre.
A preparação de toda motocicleta é livre;. Será marcado apenas um chassi durante todo o Rally, e existindo a confirmação da alteração da marca ou substituição do chassi, o piloto será desclassificado da prova. O número do chassi deve ser anotado pelos comissários durante a vistoria técnica.

Art. 05.2 – Production Aberta – PDA

Motocicletas de até 700cc 2 e 4 tempos, seguindo as normas FIM.
Apenas o trabalho de manutenção normal poderá ser feito nas motocicletas, como limpeza de filtros, trocas de pneus, aros, raios, pastilhas de freio, lonas de freio, para-lamas, regulagem de mistura de combustível no carburador.
A motocicleta deve ser original de fábrica, sendo que os seguintes itens podem ser alterados: pneus e rodas livres; tanque de combustível e bancos livres; somente um chassi por moto e original, sendo permitidos apenas reforços; escapamento livre, inclusive curvas com limite de 115dB; preparação interna da suspensão dianteira e do amortecedor traseiro livre; transmissão secundaria livre; mudança interna da caixa de ar para adaptação de filtro de espuma; guidões com controles e cabos livres.
Pedaleiras e controles de marcha e freio livres. a troca da embreagem é permitida somente se autorizada pelo comissário técnico da prova e tendo de ser realizada na presença do mesmo ou pessoa por ele nomeada.
Apenas um motor original e um reserva poderá  ser utilizado durante todo o Rally, o qual será lacrado ou marcado durante a vistoria técnica pela organização. Substituição de peças internas do motor é permitida. A preparação do motor é livre desde que seja respeitado o limite de cilindrada

Art. 05.3 – Marathon – MAR

Motocicletas com motorização 2T até 250cc ou motorização 4T até 450cc e motocicletas off road produzidas no Brasil de até 700cc.
Apenas o trabalho de manutenção normal poderá ser feito nas motocicletas, como limpeza de filtros, trocas de pneus, aros, raios, pastilhas de freio, lonas de freio, para-lamas, regulagem de mistura de combustível no carburador.
A motocicleta deve ser original de fábrica, sendo que os seguintes itens podem ser alterados: pneus e rodas livres; tanque de combustível e bancos livres; somente um chassi por moto e original, sendo permitidos apenas reforços; escapamento livre, inclusive curvas com limite de 115dB; preparação interna da suspensão dianteira e do amortecedor traseiro livre; transmissão secundaria livre; mudança interna da caixa de ar para adaptação de filtro de espuma; guidões com controles e cabos livres. pedaleiras e controles de marcha e freio livres. a troca da embreagem é permitida somente se autorizada pelo comissário técnico da prova e tendo de ser realizada na presença do mesmo ou pessoa por ele nomeada.
Apenas um motor original e um reserva poderá ser utilizado durante todo o Rally, o qual será lacrado ou marcado durante a vistoria técnica pela organização. A substituição de peças internas do motor é permitida. A preparação do motor é livre desde que seja respeitado o limite de cilindrada.

Esta é a categoria de acesso a modalidade destinada a pilotos iniciantes. Não serão aceitas inscrições na Marathon de pilotos que:
- Se classificaram entre os dez primeiros do Campeonato Brasileiro de Rally Cross Country e Baja em 2011, 2012, 2013, 2014, 2015 e 2016 em todas as categorias exceto Brasil;
- Foram campeões ou vice-campeões brasileiros em 2016, 2015,2014, 2013, 2011, 2010 ou 2009 nas modalidades Rally CC, Baja, Enduro FIM, Cross Country, em qualquer categoria;
- Foram campeões ou vice-campeões brasileiros de Enduro de Regularidade na categoria Masters em 2016, 2015, 2014, 2013, 2012, 2011 ou 2010; 
 exceto os da Categoria Marathon onde esta regra se aplicará ao campeão e vice-campeão, e a  todos competidores da categoria Brasil.
- Que tenham histórico de experiência e destaque em outras modalidades do motociclismo.





Art. 05.4 – Over 45

Essa categoria será constituída pelos pilotos nascidos até o ano de 1972, com motocicletas de fabricação nacional ou importadas com as características técnicas da categoria SuperProduction.


Art. 05.5 - RALLY BRASIL - motocicletas de trail e enduro,  de até 300cc de 2 e 4 tempos produzidas no Brasil, com preparação livre.
 Poderão participar exclusivamente motocicletas de fabricação nacional, street ou trail, de até 300cc. As motos deverão ter no conjunto do motor, carburador ou injeção e chassis de um mesmo modelo, original ao do chassis (quadro). É permitido o livre trabalho nos mesmos. É liberado o intercâmbio total das demais peças do quadro e componentes entre as motocicletas desde que sejam peças nacionais.
      Os seguintes itens podem ser alterados: pneus e rodas livres; tanque de combustível e bancos livres; somente um chassi por moto e original, sendo permitidos apenas reforços; escapamento livre, inclusive curvas com limite de 115 db; intercambio e preparação interna da suspensão dianteira e do amortecedor traseiro livre; desde que nacional; transmissão secundaria livre; mudança interna da caixa de ar para adaptação de filtro de espuma;  guidões com controles e cabos livres. pedaleiras e controles de marcha e freio.

Art. 05.6 – Feminina - FEM
Essa categoria será constituída pelos pilotos do sexo feminino.
A categoria será válida desde que haja 03 (três) mulheres correndo o campeonato na primeira etapa. Poderão ser utilizadas motocicletas de fabricação nacional ou importadas com as características técnicas da categoria SuperProduction.
Caso não haja o número mínimo de inscritas essas poderão optar por qualquer das categorias disponíveis, inclusive a Marathon desconsiderando-se o handicap restritivo para a categoria.

Art. 05.7 – Quadriciclos:
Quadriciclos com motorização até 1300cc com preparação livre com tração 4x2 ou 4x4, e características técnicas iguais a SuperProduction.

Art. 05.8 – GERAL RALLY

Categoria constituída por todos os pilotos inscritos na prova, independentemente do tipo de veículo utilizado.

Art. 05.9 – Mudanças de Motor

-Motor reserva (válido para todas as categorias)
O piloto poderá vistoriar 01 (um) motor reserva para provas, sendo que o mesmo pode ser trocado a qualquer momento da prova, podendo ainda o piloto retornar posteriormente o motor retirado, ou seja, ficar trocando os motores vistoriados e lacrados.
O cárter do motor original ou o reserva, será marcado e deve permanecer o mesmo, podendo ser trocado as demais peças.

Para cada troca de motor será aplicado uma penalidade de tempo como segue:
1ª mudança- 15’ minutos de penal
2ª mudança- 45’ minutos de penal
3ª e seguintes alterações- 120’ minutos de penal.

O motor reserva deve manter as especificações idênticas ao inspecionadas na vistoria técnica.
Cada intervenção na “parte de baixo”, interior do cárter será considerada uma troca de motor. Reparações na “parte de cima” do motor, (cilindro + cabeçote) estão livres durante o evento.
O número do motor deverá estar visível.
A mudança de motor deverá ser comunicada ao Diretor de Prova ou Comissário Técnico CBM, o mais tardar, uma hora antes de largar o primeiro moto no dia, sob pena de penalidade de 15 minutos.

Na medição de cilindrada admite-se a tolerância máxima de 0,5mm no diâmetro devido à retificação de fábrica.

OBS: Qualquer dúvida quanto à classe a que deva pertencer um concorrente será avaliada e decidida pelo Júri da prova.

A mudança de classe durante a prova pode ser feita unicamente após autorização do Júri e o piloto será sempre penalizado em 30 minutos.




Art. 05.10– CATEGORIA UTV

Categorias:

· SUPER-PRODUCTION
· PRÓ TURBO
· PRÓ ASPIRADO
· NAVEGADOR

UTV - é um veículo de todo-o-terreno com quatro pneus, tendo uma roda em cada extremidade diagonal, consistido numa unidade integral completa com lugares para um ou dois pilotos sentados, dirigido por um volante. Deve ser tripulado por um piloto e copiloto (navegador).

Art. 05.10.1 - Características técnicas gerais da categoria UTV:

1. Obrigatório o uso de redes laterais protetoras, nas duas portas, travadas nas 4 faces, fechando totalmente o vão das portas.
2. Obrigatório o uso de bancos conchas para competição e ser ou terem sido homologados pela entidade competente para tal. No caso destes últimos devem estar em excelente estado de uso e conservação.
3. Obrigatório a existência de cintos de segurança de quatro pontos fixos a estrutura do veículo, sendo altamente recomendado o uso de cinto de 5 ou 6 pontos. Os cintos devem ser ou ter sido homologados. No caso destes últimos devem estar em excelente estado de uso e conservação.
4. O UTV deverá estar munido permanentemente de uma ferramenta corta cintos para emergência, no seu interior e de fácil acesso aos seus tripulantes, acessível ao piloto e/ou navegador sentados e em posição de corrida (com cintos colocados).
5. É proibido fixar os cintos de segurança aos bancos ou aos seus suportes. Os cintos abdominais e entre pernas, não devem passar por cima dos lados do banco mas através dele.
6. Devem ter instalado um dispositivo de corta-corrente (chave geral), com sinalização adequada (claramente indicado por um relâmpago num triângulo azul), capaz de fazer parar o motor do veículo em qualquer situação, quer pelo piloto (enquanto tem os cintos apertados no interior) ou outras pessoas no exterior.
O corta-corrente geral deve cortar todos os circuitos elétricos (bateria, alternador, ou dínamo, luzes, buzina, ignição, sinais eléctricos, etc.) e deve igualmente parar o motor. Os corta-correntes exteriores devem ser protegidos por material flexível (fixado no sentido do acionamento) que proteja o mesmo de contato com elementos exteriores (pedras, galhos, etc.) que o possam o ativar sem necessidade.
7. É obrigatório a existência de no mínimo um extintor de 2,0kg ou mais no interior do veículo e de fácil acesso.
8. Os concorrentes deste tipo de veículo devem estar protegidos por capacete fechado, óculos (no caso de capacetes abertos e/ou de motocross), luvas e indumentária.
9. O piloto e navegador da categoria UTV, deverão portar o macacão e luvas de material Anti-chamas homologados para competição.
10. A distância mínima entre o capacete do piloto e a estrutura/armação de segurança no teto deve ser de 5 cm.
11. A parte de cima do teto tem que ser fechada (Chapa, Fibra, Plástico) e com travamento.
12. Obrigatório portas (alumínio ou plástico) ou similar fechado desde que proteja a área das mesmas nas laterais do UTV.
13. Pneus livres.
14. Um espelho retrovisor no mínimo.
15. Poderá  ser obrigatório o uso de sistema de alerta para ultrapassagem, que será definido no regulamento particular da prova.
16. Cinta de Reboque com mosquetões.
17. Buzina, auditiva.
18. Rádio VHF – Será obrigatória a instalação em cada veículo inscrito nas provas, de um rádio base tipo VHF, para a comunicação com a organização, em caso de acidentes e/ou emergências e com os demais pilotos para avisos de relevante importância a segurança aos competidores. Este deve estar ligado diretamente na bateria do veículo e em operação durante a competição operado pelo menos por um dos tripulantes.
Não serão mais aceitos rádios portáteis ou de mão.
19. Tanque de combustível original e/ou homologado pelo departamento técnico da CNR-CBM.
20. Filtro de ar livre.
21. Escapamento livre.
22. Eletrônica livre, permitido a reprogramação da ECU e/ou módulo.
23. Freios livres.
24. Rodas livres, tamanho máximo até 15 polegadas.
25. Correia do CVT livre.
26. Barra de direção e barra de convergência traseira, livres.
27. Obrigatório portar um sinalizador de acidente (bandeira amarela).
28. Obrigatório o reforço na estrutura tubular do veículo, conforme anexo e homologado pelo departamento técnico da CNR- CBM que será detalhado e publicado em adendo anexo.
29. Motor conforme a categoria do veículo.
30. Cambio conforme a categoria do veículo.
31. Uma lanterna visível, fixada na parte superior traseira  do veiculo para que possa .ser mais visível em situação de poeira e escuro,
32. Entende-se por original somente as peças dos modelos específicos, conforme Nota Fiscal de fábrica. Assim cada piloto deverá acompanhar com a Nota Fiscal para ter certeza que vieram no modelo especifico.

Art. 05.10.2 - COPILOTO (Navegador).                                               
O copiloto é obrigatório nas categorias UTVs, e este deverá ser portador de uma licença da CBM 2017 e ter idade superior de 16 anos. E contará pontos na geral para no final do ano contemplar o NAVEGADOR Campeão e Vice-campeão de 2017.

·       Art. 05.10.3 Categoria  SUPER PRODUCTION:

·       Considerada a categoria de acesso a modalidade, 
·        Fica interdita a participação na "Classe  Super Production" aos pilotos: Que tenham ficado classificados nos três primeiros lugares de qualquer categoria PRÓ e SUPER PRODUCTION do Campeonato Brasileiro de Rally Cross Country ou Rally Baja nos três anos anteriores (2014 a 2016).
ü     Motor original livre de preparo obedecendo o limite máximo de cilindrada (1050cc);
ü     Turbo ou aspirado
ü     Caixa de cambio original do modelo
ü     Refrigeração de motor livre
ü     Refrigeração de CVT livre
ü     Chassis com base no original, permitidos reforços;
ü     Braços de suspensão dianteiros e traseiros livres respeitando o limite máximo da largura.
ü     Amortecedores livres.
ü     Pontos de fixação de motor e suspensão livres.
ü     Bitola máxima de eixo de 1740 mm;
ü     Tamanho máximo de aro permitido 15”
ü     Escapamento livre
ü     Filtro de ar livre
ü     Eletrônica livre

Os pilotos campeões e vice-campeões da categoria deverão trocar de categoria o ano seguinte.


Art. 05.10.3.1 –  Considerada a categoria de acesso a modalidade, é proibida a participação na "Classe  Super Production" aos pilotos:
- Que tenham ficado classificados nos três primeiros lugares de qualquer categoria PRÓ e SUPER PRODUCTION do Campeonato Brasileiro de Rally Cross Country ou Rally Baja nos três anos anteriores (2014 a 2016).


Art. 05.10.4 - Categoria UTV PRÓ ASPIRADO

·       Destinada a pilotos PRÓ, UTV´s originais de fabrica disponíveis no mercado Brasileiro com preparação livre .

      Motor  Aspirado, com livre preparo obedecendo o limite máximo de cilindrada (1299cc);
      Refrigeração de motor livre
      Refrigeração de CVT livre
      Chassis livre, permitidos reforços;
      Pontos de fixação de motor e suspensão livres;
      Bitola máxima de eixo de 1950 mm;
      Tamanho máximo de aro permitido 15”
      Escapamento livre
      Filtro de ar livre
      Eletrônica livre
      Cambio Original do modelo, podendo aceitar UTVs lançados pela fabrica no decorrer do ano, que não se enquadre em outras categorias.


Art. 05.10.5 - Categoria UTV PRÓ TURBO

·       Destinada a pilotos PRÓ, UTV´s   originais de fabrica disponíveis no mercado Brasileiro com preparação livre .

      Motor livre preparo obedecendo o limite máximo de cilindrada (1299cc);
      Permitido adição de carga no turbo;
      Refrigeração de motor livre
      Refrigeração de CVT livre
      Chassis livre, permitidos reforços;
      Pontos de fixação de motor e suspensão livres;
      Bitola máxima de eixo de 1950mm;
      Tamanho máximo de aro permitido 15”
      Escapamento livre
      Filtro de ar livre
      Eletrônica livre
      Cambio Original do modelo, podendo aceitar UTVs lançados pela fabrica no decorrer do ano, que não se enquadre em outras categorias.


Art. 05.10.6 - CATEGORIA UTV NAVEGADOR

Categoria disputa pelos UTVs, onde os navegadores marcarão pontos para o campeonato Brasileiro, na classificação geral de cada etapa, com os mesmos critérios dos pilotos, para classificar os melhores do ano de 2017 ao final do campeonato.




Art. 05.11 - REFORÇOS NA ESTRUTURA TUBULAR DOS UTVS.

1. É obrigatório o reforço na estrutura tubular dos veículos em competição, a fim de fortalecer a estrutura da gaiola original, visando maior segurança aos competidores em caso de acidente.
2. O material utilizado nos reforços estruturais deve ser no mínimo com tubos de aço carbono (Aço 1020) sem costura trefilados, medida 38mm x 2,5mm. Esse aço é utilizado como matéria-prima em vários segmentos de mercado e em diversas aplicações que exijam precisão dimensional e resistência mecânica. Esses tubos são produzidos conforme normas internacionais de fabricação (DIN 2391).
3. Os pontos de fixação deverão ser através de braçadeiras o que dá uma maior resistência mecânica e praticidade de montagem, ou soldadas desde que aprovada pela vistoria técnica.
4. Os reforços devem ser homologados pela comissão técnica da CBM, através de um processo de homologação, onde deverá constar um relatório detalhado por itens, do material utilizado e pontos de fixação aplicados na estrutura original, e assinado por um engenheiro responsável.

5. Os desenhos das estruturas devem seguir os abaixo, conforme o modelo do veículo (os reforços estão em amarelo) 

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