domingo, 15 de dezembro de 2019

REGULAMENTO ENDURO FIM 2020

** VERSÃO PARA ANÁLISE DOS ORGANIZADORES
* SUJEITO A CORREÇÃO.

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CAMPEONATO POTIGUAR DE ENDURO F.I.M. 2020

REGULAMENTO

ART.01- A FEDERAÇÃO DE MOTOCICLISMO DO RIO GRANDE DO NORTE – FEMORN, Filiada à Confederação Brasileira de Motociclismo - CBM, é a única entidade capacitada por lei a: autorizar, aprovar, coordenar, planificar  e supervisionar atividades motociclísticas no território do Rio Grande do Norte, e em conseqüência disso elabora o presente regulamento. Assim sendo este Campeonato é de propriedade da FEMORN/CBM.

01.1  – Todo e qualquer evento de competição que não tiver autorização da respectiva Federação é considerado ilegal pelas autoridades Estaduais e Federais competentes estando sujeitas as penalidades previstas em lei.

ART.02- Este regulamento foi decidido no Congresso Técnico e entra em vigor a partir de 1º de janeiro de 2020 sendo válido para todo o território do estado do Rio Grande do Norte durante o decorrer do ano, a cópia original está no site www.femorn.com

ART.03-  DO CAMPEONATO:
03.1- Pontuam no Campeonato Potiguar de Enduro FIM somente os pilotos licenciados CBM através da FEMORN para o ano de 2020, os demais pilotos poderão participar das etapas como convidados, não pontuando no Ranking Estadual. Será feita a reclassificação da pontuação (25,22,20,18...) entre os piloto com licença anual CBM\FEMORN.

03.2- Pilotos que participam do ranking RN terão R$ 20,00 de desconto na inscrição em cada prova.

03.3- O Campeonato Potiguar de Enduro FIM 2020, terá o calendário divulgado no site  www.femorn.com e está sujeito a alteração de datas no decorrer do ano. Ao calendário poderão ser acrescidas novas etapas até o máximo de 8 (oito) como também etapas poderão ser canceladas ou não homologadas, neste caso não contaram pontos para o Campeonato Estadual.

ART.04- MOTOCICLETAS E EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA DO PILOTO:  
04.1- É dever do piloto portar documento que comprove a propriedade da motocicleta.
04.2- As motocicletas deverão ser do tipo off-road e estar em condições seguras de uso (freios, suspensão, manetes, tanques de combustível, etc.). obrigatório possuir number plate ou farol e recomenda-se o uso de protetor de mão; OS PILOTOS DEVERÃO usar equipamentos individuais de segurança para prática do off-Road, sendo obrigatório  capacete, óculos, camisa manga longa, luvas, calça e botas apropriados para a prática do Enduro.

ART.05- PONTUAÇÃO PARA O CAMPEONATO
Cada piloto com licença CBM\FEMORN 2020 que largar e atingir o CH1 ganhara 2 (dois) pontos de participação no ranking + os pontos obtidos pela sua classificação na prova de acordo com a tabela abaixo:
Lugar Pontos Lugar Pontos Lugar Pontos Lugar Pontos
25 15 11º 10 16º 5
22 14 12º 9 17º 4
20 13 13º 8 18º 3
18 12 14º 7 19º 2
16 10º 11 15º 6 20º 1

Parágrafo único: O piloto que desejar mudar de categoria durante o campeonato deverá solicitar a Federação e levará para a nova categoria metade dos pontos obtidos na categoria anterior + os pontos extras de participação (dois por etapa).

ART.05.1 – A Etapa Final do Campeonato terá pontuação referente as colocações do piloto dobrada em relação a tabela acima. Ex, 1º lugar 50 pontos, 2º 44 pontos, 3º 40 pontos e assim por diante.

ART.06- DESCARTE:  atingindo o campeonato em 2020 o número de 5 (cinco) ou mais etapas homologadas haverá o descarte do tipo N-1, ou seja, cada piloto descartará sua  pontuação mais baixa incluindo-se o zero. Caso o número de etapas chegue a 8 (oito) utilizaremos o N-2 (descarte das duas pontuações mais baixas inclusive os zeros).

ART.07- DESEMPATE:  Será proclamado CAMPEÃO ESTADUAL o piloto que houver somado o maior número de pontos em cada categoria no respectivo ranking, descartando-se a etapa com menor pontuação (n-1) ou (n-2) se for o caso. Caso haja empate o primeiro critério de desempate será quem descartou mais pontos, o segundo será maior número de vitórias, se persistir o empate , o maior número de segundos, terceiros, assim sucessivamente.

ART.08- REGULAMENTO SUPLEMENTAR: Deverá ser divulgado na semana do evento, onde deve constar o nome do Diretor de Prova, os três membros do júri, número de voltas e quilometragem da prova, horário e local de largada e chegada do primeiro competidor, locais de abastecimento e outras informações julgadas de relevância.

ART.09- CATEGORIAS: as categorias do Campeonato Potiguar de Enduro FIM 2020,  são definidas por três critérios: Classificação da moto por cilindrada ou potencia, pela idade do piloto ou  pelo nível técnico de pilotagem do piloto. Os pilotos poderão escolher qualquer categoria que se encaixar conforme listadas a seguir.

Categoria Motocicleta tipo Cilindrada Pilotos
E2

Importada ou Protótipos* Força Livre
>= 18 anos
Melhores pilotos
E2B
Junior
Importada ou Protótipos* Força Livre
>= 18 anos
Iniciante e intermediário
E4

Nacionais
Modelos até 400cc -
preparação tipo 2
>= 18 anos
Melhores pilotos
E4B
Junior
Nacionais
Modelos até 250cc -
preparação tipo 1
>= 18 anos
até nível intermediário
E35 Livre Livre
>=  35 anos
* ano que completa
E45 Livre Livre
>= 45 anos
* ano que completa


09.1 – Protótipo é toda moto que tiver motor ou chassi não originais, ou seja vindo de outras motocicletas, por exemplo: Motos importadas com motor nacional, motos Nacionais com motor de importada.

09.2 – Preparação tipo 1: é o trabalho feito na própria peça mecânica original com intuito de melhorar a sua performance, poderá ser feito aumento de cilindrada substituição de comando de válvulas, canos, ponteiras, elemento do filtro de ar e de peças eletrônicas como CDI, Injeção, bobinas e cabos. Suspensão pode ser a original com livre preparação interna.

09.3 – Preparação tipo 2: inclui a preparação tipo 1 e permitido o uso de peças nacionais ou importadas como amortecedores, balança, carburador maior, etc. O chassi e o motor tem que ser tipo nacional, pode ser feito modificações na caixa do filtro de ar, etc.

09.4 – Nível Técnico: para definição de Nível técnico para as categorias E2, E2b, E4 e E4b serão analisados os resultados na geral de provas oficiais de 2017 a 2019 dos campeonatos realizadas no RN,PE, CE e PB através do histórico do sistema Prisma de Apuração de enduro FIM. Pilotos destaque no Motocross não poderão se inscrever na E2b e E4b. Para facilitar o trabalho do organizador será disponibilizada uma pré lista de pilotos conhecidos (já com histórico).

09.5 – Quando não se conhecer o Nível Técnico de um piloto que se inscrever nas categorias E2B e E4B o organizador ou a Federação poderá analisar no decorrer da corrida (preferencialmente) ou ainda logo após o seu término, os tempos do piloto nas especiais e comparar com os pilotos E2/E4, caso o piloto consiga praticamente os mesmos tempos que os pilotos Elite na maioria das especiais cronometradas, o mesmo será reclassificado e obrigado a subir de categoria, esta decisão será comunicada ao piloto e aos demais o mais rápido possível. Obs: Está decisão não será tomada caso o piloto já esteja no ranking E2b ou E4b pontuando em duas etapas ou mais.

09.6 – Independente do que está escrito na nota fiscal da motocicleta, para este regulamento são consideradas motos as motos por tipo para fazer a separação da motos por tecnologia dos componentes, a divisão será:
“TIPO NACIONAIS” as seguintes: CRF230, CRF250F, TTR230, TORNADO, LANDER, XRE300,  DT200, XTZ125 e similares. 
“TIPO IMPORTADAS”: CRF250/450(X,R,RX), KTM (todas), Yamaha WR/YZ, Suzuki e Kawasaki (todas), ou ainda motos similares a estas.

ART.10- CATEGORIAS EXTRA CAMPEONATO: Como forma de incentivo e formação de novos pilotos de Enduro, o organizador poderá incluir categorias exclusivas para INICIANTES, sendo permitido descontos no valor da inscrição, categoria poderá ter um trecho diferenciado (mais fácil). Pilotos que já participaram de ranking de campeonatos anteriores não poderão participar destas categorias. A divisão das categorias iniciantes pode ser por tipo da motocicleta ou nível do piloto.

ART.11- CRONOMETRAGEM:  deverá ser feita de forma eletrônica por equipamento do tipo fotocélulas, RFID, transponder ou GPS,  no caso de uso de GPS deverá ser obrigatório nas categorias do Campeonato o uso de 2 equipamentos por piloto. O piloto poderá usar seu próprio GPS como reserva, desde que seja compatível com o sistema de apuração (HOLUX M1000 OU 3000). O piloto é responsável por fixar os GPS na motocicleta e deve manter a guarda dos equipamentos devolvendo imediatamente após o término da sua participação, em caso de perda, quebra ou furto o piloto será obrigado a ressarcir ao apurador o valor de mercado dos equipamentos GPS.

ART.12- ORDEM DE LARGADA: 
a) Será a ordem do ranking ou prova anterior para os 3 primeiros de cada categoria os demais serão classificados a critério da organização.
b) Nas especiais a largada será pela ordem de chegada no local de inicio da especial (fila), caso haja um fiscal no local, o piloto deverá obedecer ao comando do mesmo, não havendo fiscal o piloto é quem decide o momento da sua largada não devendo ultrapassar 1 minuto da largada do piloto anterior caso haja fila. Mediante acordos poderá ceder o seu lugar para um piloto atrasado.

ART.13- DEVERES DO PILOTO: É dever de todo piloto participar do Briefing e manter o mais alto espírito esportivo para com os demais concorrentes, antes, durante e após a competição e respeitar todas as disposições constantes no presente regulamento e seus adendos, bem como respeitar o Código nacional de Trânsito e as disposições do código Estadual de Desportes, podendo este ser penalizado ou desclassificado dependendo da infração.

ART.14- INSCRIÇÕES: as inscrições devem ser feitas no site da Federação, ou em local por ela determinado. O piloto deverá estar obrigatoriamente inscrito na CBM  no exercício 2020. O valor da inscrição e a quantidade de vagas (depende da quant. de GPS) serão anunciados no regulamento suplementar. A inscrição oficial acaba no sábado às 21:00h. O piloto que se inscrever no Domingo estará sujeito a pagamento de multa ao organizador, caso ele estipule um valor, e largará em uma vaga sem direito a escolha de posição.  O piloto que fizer a pré inscrição e desistir de participar deverá comunicar a organização para excluir seu nome da lista de largada facilitando o trabalho da organização e liberando vagas para os demais.

ART.15- TERMO DE RESPONSABILIDADE: Ao assinar a ficha de inscrição, o participante declara ter lido este regulamento na integra e assume estar apto a participar de uma prova esportiva de alto rendimento, concordando plenamente  e se comprometendo a seguir o presente regulamento, inclusive se responsabilizando civil e criminalmente pelos seus atos, eximindo a CBM, a FEMORN, os organizadores, os promotores e patrocinadores da prova, de toda e qualquer espécie de responsabilidade por danos materiais ou físicos que venha  causar a terceiros e ou a si próprio, antes, durante e após o desenrolar da competição.

ART.16- CIRCUITO: O percurso deverá ser praticável em qualquer tipo de tempo, para todos os tipos de motocicletas aceitas neste regulamento. A distância total por etapa não poderá ser inferior a 60 km e não mais de 30% sobre as rodovias asfaltadas. Os testes especiais só serão válidos após a primeira volta (reconhecimento), com exceção do Cross Teste e Extreme que poderão valer na primeira volta conforme decisão da direção de prova. A prova deverá ter no mínimo 8 Km de trechos especiais por volta. A prova poderá ter cross teste 100% natural, misto ou totalmente artificial, obstáculos que se tornem perigosos serão eliminados/desviados antes ou durante a competição pela direção de prova ou pelo comissário FEMORN de modo a evitar acidentes.

ART.17- RESGATE: O resgate mecânico somente se dará após o final da competição. O piloto é obrigado a levar consigo água e alimentos energéticos para aguardar. O resgate do piloto será feito imediatamente após a comunicação ter chegado à direção de prova, que providenciará uma equipe para chegar ao local determinado, tendo em vista a dificuldade de acesso em alguns pontos do trajeto, o resgate poderá ser demorado.

ART.18- MEIO AMBIENTE: Os pilotos se comprometem a preservar o meio ambiente, circulando somente pelos locais indicados, são proibidos de deixar detritos no trecho. A sinalização é de responsabilidade do organizador da etapa e deverá providenciar a retirada após a prova.

ART.19- PREMIAÇÕES: Serão entregues troféus no mínimo do 1º ao 5º lugares de cada categoria do Campeonato, troféus ou medalhas de 6º ao 10º serão opcionais para a categoria E4b. Categoria extra campeonato não poderão ter premiação superior a E4B.  NOTA IMPORTANTE: por ser tratar de esporte para desportistas amadores e na impossibilidade de fiscalizar todo o circuito com comissários, não será permitida premiação em dinheiro aos vencedores, sendo permitido sorteio ou distribuição de brindes entre os cinco primeiros de cada categoria ou entre todos os participantes.

ART.20- CAMPEÃO GERAL: Será o piloto mais rápido do dia, somando-se as penalizações e juntando-se todas as categorias e também participará do Ranking Geral onde sairá o Número 1 do Estado do RN.

ART.21-   A pedido do piloto (ANTECIPADAMENTE) existe a possibilidade de pilotos E2 e E4 voltarem para a E2b ou E4b, após análise da comissão, o piloto que solicitar no decorrer do campeonato mudará de categoria mas perderá metade dos pontos acumulados.

ART.25- VISTORIA: A vistoria da moto poderá feita no parque fechado e o piloto não poderá trocar de moto após a largada sob pena de desclassificação. A vistoria dos equipamentos do piloto será na entrada do parque fechado na hora da largada, podendo o piloto ser impedido de participar caso não tenha os equipamentos de segurança mínimos necessários ou caso sua motocicleta não apresente condições mecânicas de segurança.



ART.26- PARQUE FECHADO:
1- Toda prova deverá ter uma área cercada destinada ao Parque Fechado que abrigará as motocicletas até a largada.
2- Após o horário determinado para fechamento do parque o piloto poderá entrar porém receberá uma penalização de tempo  de 1 minuto acrescidas ao seu resultado.
3- Na entrada e dentro do parque fechado as motos devem estar com o MOTOR DESLIGADO.
4- Sem prévia autorização os pilotos não podem permanecer dentro do parque fechado, devendo adentrar o parque de acordo com a chamada do fiscal de largada.
5- No parque fica proibido reparo ou manutenção na motocicleta, inclusive reabastecimento.
6- Empurrar a moto até o local de saída do parque fechado com o motor desligado.
6- Somente acionar o motor da moto quando chegar o minuto exato de sua largada.
7- Na primeira infração das regras o piloto será advertido pelo fiscal, na segunda será penalizado com 1 minuto que será somado ao seu tempo de prova.

ART.27- BRIEFING:  é obrigatório a participação dos pilotos no Briefing (reunião) 30 minutos antes do início da prova, para ficar cientes de informações importantes e de segurança sobre a prova.

ART.28- ÁREA DE LARGADA
É uma pequena área localizada na saída do Parque Fechado, os pilotos devem levar suas motos com o MOTOR DESLIGADO e aguardar com o MOTOR DESLIGADO o seu horário de largada. Caso o motor não funcione dentro do minuto da sua largada, o piloto deverá empurrar a motocicleta para uma linha de 10 metros a frente para tentar solucionar o problema podendo ter ajuda de mecânicos ou terceiros. Tumultuar a área de largada penaliza o piloto com 1 minuto.

ART.30-  MARCAÇÃO DO PERCURSO:   (veja placas no anexo)

- O percurso deverá ser marcado pelas seguintes placas
DOBRE A DIREITA – PLACA BRANCA COM SETA VERMELHA E A LETRA D
DOBRE A ESQUERDA – PLACA BRANCA COM SETA VERMELHA E A LETRA E
CAMINHO CERTO – PLACA BRANCA COM BOLA VERMELHA OU VERDE.
CAMINHO ERRADO – PLACA BRANCA COM BOLA  RISCADA POR UM X.
PERIGO – PLACA BRANCA COM UMA CAVEIRA VERMELHA
RADAR – PLACA BRANCA COM A INSCRIÇÃO “RADAR” E A VELOCIDADE DO TRECHO

- O percurso poderá ser marcado pelos seguintes BUMPS (FITA DE COR)
BUMP AZUL – SINALIZA CAMINHO CERTO NO DESLOCAMENTO
BUMP VERMELHO – SINALIZA O CAMINHO CERTO DENTRO DA ESPECIAL
PRETO OU ZEBRADO – SINALIZA CAMINHO ERRADO OU FECHA UM CAMINHO ERRADO

* outras cores de bump poderão ser usadas tendo sua finalidade específica explicada no briefing, como por exemplo diferenciar a especial ou deslocamento para uma categoria extra campeonato.

Como forma de não poluir não será usado marcação por spray devendo o piloto ignorar marcações por spray em postes, coqueiros, pedras, etc.

ART.31- CONTROLE DE HORÁRIO (CH)
- O piloto é o único responsável pela observação dos seus horários (etiqueta) e deverá ter seu próprio relógio digital sincronizado (inclusive os segundos) com o relógio oficial da organização da prova para saber a hora certa de passagem pelos CHs.
- Os locais dos CHs serão indicados por uma placa com inscrição CH e o numero dele.
- A prova poderá ter um ou dois CHs por volta que serve para dar ordem a prova, a largada de cada CH é automática e o piloto deve observar as placas de CH e comparar o relógio e etiqueta de tempos, ultrapassando o local somente dentro do minuto estipulado, devendo o piloto atingir o waypoint entre os segundos 00 e o segundo 59 do minuto especificado na etiqueta.
- O piloto deverá ultrapassar o local da placa na hora ideal de sua passagem pelo CH e seguir sem parar no sentido da trilha no mínimo 80 metros adiante da placa para garantir a passagem pelo waypoint.
- O ultimo CH anotado na etiqueta sinaliza o fim da prova e somente neste último CH o piloto poderá passar adiantado que não sofrerá penalização, devendo após passar no último CH devolver imediatamente à organização os equipamentos GPS para a apuração do resultado.
- Em caso de força maior o Diretor de Prova poderá mudar os horários previstos de cada CH avisando os pilotos no desenrolar da prova ou ainda cancelar um ou mais CHs.

ART.32- PONTUAÇÃO NOS CHS: O piloto será penalizado com 1 minuto toda vez que se atrasar ou largar adiantado nos Chs.  Não Passar por um  CH em uma volta  penaliza o piloto com 30 minutos.

ART.33- TESTES ESPECIAIS: (TRECHO CRONOMETRADO)
- Durante a prova haverá testes especiais que poderão ser em linha (PEL) conhecido como ET (Enduro Teste), em circuito (PEC) também conhecido como  (CT – Cross Teste) ou ainda pode ser do tipo  (XT – Extreme Teste) com obstáculos artificiais tipo trial.
- No inicio e no final dos testes especiais haverá uma placa indicando o local de largada e de chegada.
- Todos os Enduro testes serão de reconhecimento na primeira volta.
- Os testes especiais (Cross Teste) e o XT (Extreme Teste) de acordo com a decisão do Diretor de Prova e divulgado no briefing poderão valer para o resultado desde a primeira volta,  o piloto não pode entrar e treinar com moto no cross teste ou extreme antes do inicio da prova, o reconhecimento por dentro do percurso pode ser feito à pé.
- O tamanho mínimo dos testes especiais são: CT com 400 metros, Extreme teste com 300 metros, Cada  ENDURO TESTE deverá ter no mínimo 1,2 KM.
-Os testes não devem ser em lugares extremamente perigosos (ex:próximo a abismos), e devem ser selecionados para que a velocidade média da especial não ultrapasse os 55 km/h (a média será calculada somando a velocidade média da especial dos 5 primeiros lugares de cada categoria e dividindo-se por 5).
- Ao final da prova serão somados todos os tempos das especiais, o campeão da categoria será aquele que obtiver o menor tempo no somatório das especiais válidas acrescentando-se as penalizações de tempo cometidas pelo piloto caso existam.

ART. 34- CANCELAMENTO DE CH: um CH será cancelado se 50% dos pilotos não conseguirem cumprir os horários.

ART.35- CANCELAMENTO DE TESTE ESPECIAL: um teste especial somente poderá ser cancelado após reunião do júri de prova.

ART.36- FORFET: O piloto que não completar uma especial será atribuído a ele o tempo máximo desta especial não completada, que será definido pela direção de prova.

ART.37- PENALIZAÇÕES: o piloto sofrerá uma penalização em minutos por cada infração a seguir. As penalizações serão impostas pela observação dos comissários desportivos da FEMORN, pelo júri de prova, pelo Diretor de prova, pelos agentes das autoridades do Trânsito ou pela observação do track (caminho) obtido pelo GPS utilizado pelo piloto.  


37.1 Penalização de 1 minuto 
  • Por se atrasar ou adiantar-se nos CHs. 
  • Por colocar a moto atrasado dentro do parque fechado. 
  • Por cada infração leve ou média do código nacional de trânsito. 
  • Por encurtar caminho passando a mais de 20 metros fora de um waypoint ou sinalização definido. 
  • Por ultrapassar a velocidade estipulada dentro de uma zona de radar 

37.2 Penalização de 5 minutos

  • Por cortar caminho encurtando o deslocamento.
    Por cortar caminho dentro da especial ao passar a mais de 100 metros fora do roteiro definido.
  • Por treinar em algum teste especial sinalizado na véspera da prova.

37.3 Penalização de 30 minutos
  •  Por não passar em um CH 
  •  Por se atrasar mais de 30 minutos em um CH
  •  Por cada infração gravíssima do Código Nacional de Trânsito. 

37.4 Penalização de RADAR
Nos deslocamento em ÁREA URBANA E POVOADOS o piloto deverá trafegar em BAIXA VELOCIDADE, respeitando os limites impostos, podendo ser penalizado pela organização da prova caso exceda o limite de velocidade do local, a organização poderá estipular uma penalização para os infratores que será divulgada no briefing.

ART.38- Cronometragem: No caso do uso de fotocélulas ou outro sistema de cronometragem, a cada volta o piloto é obrigado a seguir as instruções passadas no briefing da prova.

ART.39- DESCLASSIFICAÇÃO: são motivos para desclassificação pelo júri de prova, devendo haver reclamação por escrito de um concorrente ou de um comissário desportivo, respeitando-se o direito de defesa do competidor:
1.      Retirar ou danificar propositalmente sinalização da prova, Placas e Bumps (Desclassificação da prova e suspensão de provas oficiais CBM por um ano).
2.      Obstruir propositalmente a trilha dentro de um teste especial.
3.      Desrespeitar ordem de não ingerir bebida alcoólica durante o evento.
4.      Transitar em alta velocidade nas cidades ou povoados.
5.      Não respeitar a propriedade alheia (sítios, fazendas, etc)
6.      Colocar a vida de crianças, pedestres ou ciclistas em risco.
7.      Nos testes especiais pilotar propositalmente em sentido contrário.
8.      Empinar a moto em vias públicas, comprovado por autoridades competentes.
9.      Atitudes anti-desportivas contra concorrentes (após julgamento).
10.    Desrespeitar autoridade da prova (Diretor, Comissários, Membros do Júri).
11.    Participar com motocicleta com pedido de busca e apreensão ou denúncia de roubo
12.    Não devolver o GPS imediatamente após o final da prova.

ART.40- BONIFICAÇÕES: O piloto que parar dentro de um teste especial para socorrer concorrente vitima de acidente grave, após checado e comprovado as informações do acidente pelo júri de prova,  será atribuído a ele nesta especial a bonificação de tempo referente aos segundos que permaneceu parado no local (comprovado pelo GPS) ou caso não seja possível será repetido o mesmo tempo obtido nesta mesma especial na volta anterior ou posterior quando for o caso.

ART.41- RESULTADO:  É de inteira responsabilidade do piloto conferir seus tempos e para isso  terá que aguardar no local da apuração o resultado parcial de sua categoria  a fim de conferir e expor reclamações quanto ao seus tempos ou de seus concorrentes diretos caso aja indícios de erros,  se no prazo de 5 minutos após divulgação do resultado parcial não houverem reclamações a organização poderá entregar os troféus desta categoria, não cabendo mais recursos por parte do piloto após a entrega dos troféus.  

ART.42- PROTESTOS:
42.1 Todos os protestos deverão ser por escrito e deve conter nomes ,categorias e números dos pilotos envolvidos.
42.2  Protestos contra resultado parcial deverá ser entregues ao Diretor de prova até 5 (cinco) minutos após a divulgação do resultado parcial da sua categoria.
42.3 Protestos contra pilotos, motocicletas e atitude anti desportiva deverá ser entregue ao Diretor de Prova, antes do início da entrega do resultado final.
42.4 Para protestar contra o resultado final o piloto deverá pagar uma taxa no valor de uma inscrição da prova. Os protestos serão avaliados pelo Júri da Prova; caso haja procedência o valor será devolvido ao reclamante, caso contrário, reverterá a favor do Organizador da Prova.
-Não cabem protestos contra decisões finais do juri da prova.
-Conforme estatutos da FEMORN e Código Disciplinar da CBM para recurso da decisão do Júri da Prova o reclamante deverá encaminhar seu recurso a Comissão Disciplinar da CBM no prazo de 5 (cinco) dias e acompanhado do valor de 5 (cinco) salários mínimos pagos à CBM.

ART43: Este Regulamento poderá sofrer alterações mediante reunião da Diretoria da FEMORN, as alterações deverão ser justificadas e publicadas no site FEMORN com antecedência mínima de 7 dias antes de uma etapa.

Natal, 15 de dezembro de 2019.

COMISSÃO DE ENDURO FIM – FEMORN                                 
Regulamento Enduro FIM 2020, Versão 1.0




domingo, 8 de setembro de 2019

REGULAMENTO CROSS COUNTRY


FEMORN – FEDERAÇÃO DE MOTOCICLISMO DO RN

REGULAMENTO CROSS COUNTRY 2019

DEFINIÇÃO
1. A Federação de Motociclismo do RN sendo a única entidades capacitada por lei a autorizar, aprovar, coordenar e supervisionar atividades motociclísticas no RN e, em conseqüência, elabora o presente regulamento.

1.1. Enduro Cross Country é uma competição com motocicletas do tipo todo terreno, onde são aferidas as velocidades em percorrer o trajeto e a resistência de piloto e moto, na transposição de obstáculos naturais.
1.2. O objetivo do participante é percorrer o máximo de voltas possível, em um tempo máximo determinado.
1.3. O circuito é todo demarcado em local fechado ao trânsito, usando-se placas indicativas com setas de direção e bumps (faixas).
1.4. O circuito será em terreno natural, composto de estradas, estradinhas e trilhas, com possibilidade de transposição de obstáculos naturais, como valas, cursos de água, etc, no intuito de medir não somente a velocidade da moto, como também a habilidade do piloto na transposição destes obstáculos, medindo sua perícia, resistência e velocidade.
1.5. A moto deverá ser preparada para percorrer caminhos fora-de-estrada e o piloto deverá utilizar equipamento de proteção pessoal adequado, composto de botas de cano longo, calça resistente, camiseta manga longa, luvas, capacete e óculos de proteção.

1.6. A prova somente será realizada se tiver, no local de largada, uma ambulância e um Enfermeiro(a) para os primeiros socorros. O hospital mais próximo deverá ser previamente avisado por escrito da data e horário da competição com a finalidade de providenciar médico de plantão na data e horário estabelecidos.

1.7. As inscrições devem ser feitas com o máximo de antecedência, visando auxiliar o organizador na preparação do evento. O valor da inscrição será de R$ 60,00 podendo o organizador dar descontos quando o piloto fizer mais de uma inscrição.

1.8. A apuração do resultado de cada etapa será de responsabilidade do diretor de prova e sua equipe.

CAMPEONATO :
2. Poderá haver o Campeonato de Cross Country no ano de 2019, sendo disputado em 3 provas, sem descarte.
2.1. O piloto poderá participar de todas as etapas.

RESPONSABILIDADES
3. Os Organizadores, Promotores e Patrocinadores não se responsabilizam por nenhum dano ou prejuízo que possam ocorrer aos pilotos ou motocicletas durante as competições, nem por danos causados pelo piloto ou motocicleta a terceiros ou coisas, nem pelo seu descumprimento às leis vigentes no país.
3.1. Os competidores devem se abster de qualquer manobra desleal aos demais pilotos e se comprometem a manter o mais alto espírito desportivo, o máximo sentido de comunidade e respeito às propriedades alheias e à natureza.

MOTOCICLETAS
4. Motocicletas do tipo off road de qualquer tipo poderão ser usadas e serão enquadradas
conforme categoria específica. Deverão estar com suspensão e freios em bom estado de funcionando e também possuir o corta corrente do motor (botão desliga).

CATEGORIAS
5. As provas serão disputadas nas categorias:
CAT.
Cilindrada
MOTOS
PILOTOS
TROFEUS
C1 – FORÇA LIVRE TOTAL
LIVRE
LIVRE
Todos
1º A 5º
C1 B - AMADOR
IMPORTADAS
Até 450cc 4T
Até 250cc 2T
IMPORTADA
Iniciantes ou intermediário.
1º A 5º
C2 A - ENDURO
250cc
Até 250cc 4T
Até 200cc 2T
IMPORTADA
Todos

1º A 5º





C3 A – OVER 40 IMP

C3 B – OVER 40 NAC

ATÉ 450cc


ATÉ 300cc
Importada ou protótipo

NACIONAL
Pilotos com 40 anos ou mais em 2019.

* nascidos até 1979
1º A 3º


1º A 3º





C4 – F. LIVRE NACIONAL
LIVRE
NACIONAL
Todos
1º A 5º
C5 – AMADOR
NACIONAL
ATÉ 300cc
NACIONAL
E4B - Intermediário
1º A 8º
C6 - JUNIOR
ATÉ 250cc 4T
NACIONAL
* CDI / Injeção
ORIGINAL (com limitador)
INICIANTES
* proibido piloto Cross
1º A 10º

DUPLAS

* regras de equilíbrio

MASTER
*Soma cilindrada das duas motos
<= 700cc 4T
<= 450cc 2T
<= 550cc mista
Motos importada, nacional ou protótipo
Livre mistura.
* pode ser 2 pilotos na mesma moto (até 350cc 4T ou 200 2T).
*Soma idades dos pilotos >= 60 anos

* Proibido 2 pilotos campeão estadual
1º A 5º
(2 de cada)
JUNIOR
*Permitido misturar pilotos C3B, C5 e C6
*Soma cc duas motos<= 480cc
Moto NACIONAL
Ex: 230+230 ou 250+230
* pode ser uma moto 230 p/ dois pilotos.
*Proibido piloto cross ou campeão estadual Enduro FIM
1º A 5º
(2 de cada)

** protótipo: moto nacional com suspensão importada, moto importada com motor nacional e moto com motor diferente do modelo original.


PROTEÇÃO OBRIGATÓRIA
7. É obrigatório o uso de equipamentos específicos de motocross/enduro: capacete, óculos, botas, luvas e calça, camisa tem que ser manga longa.

7.1. É proibida a condução da motocicleta sem o uso do capacete, em baixa velocidade o piloto será advertido, em alta velocidade o piloto será desclassificado.


CLASSIFICAÇÃO
8. A classificação será por categoria, não havendo classificação geral.

9. O piloto que cumprir o maior número de voltas no tempo estipulado, será o vencedor da categoria, no caso de corridas com 2 baterias o vencedor será pelo sistema de soma de pontos conforme artigo 13 a seguir, em caso de empate vence o piloto melhor colocado na 2ª bateria..

9.1. O critério para computação de tempo total, leva em consideração a passagem do líder no tempo estipulado na bateria no local de chegada .

PONTUAÇÃO
13. A pontuação para o cada bateria e para o Campeonato será dada conforme tabela:
1° lugar - 25 pontos
2° lugar - 22 pontos
3° lugar - 20 pontos
4° lugar - 18 pontos
5° lugar - 16 pontos
6° lugar - 15 pontos
7° lugar - 14 pontos
8° lugar - 13 pontos
9º lugar – 12 pontos
10º lugar – 11 pontos
11º lugar – 10 pontos
diminuindo de 1 em 1 ponto até o 20º lugar.

ETAPAS DO CAMPEONATO
15. Serão disputadas 3 provas em locais a serem designados pelo Diretor de prova credenciado pela FEMORN.

DESCARTES
16. O critério de descarte é de n-0.

LARGADA
17.5. A largada das motos se dará em filas por categoria, podendo ter mais de uma categoria em uma fila. Em casos específicos de boa condição ampla do local, poderá ser dada largada simultânea de toda(s) categoria(s), disposta(s) em linha única. O intervalo entre a largada de uma fila e outra fica a critério do diretor de prova.

17.6. Caso a Largada for estilo Le Mans: Na Linha de Largada, a moto deverá estar desligada, com apoio do descanso ou suporte de madeira, sem a presença de nenhum piloto ou pessoa da equipe, os pilotos estarão em linha a uma distância entre 5 e 10 metros das motocicletas e aurdarão o sinal do Diretor de Prova (bandeirada ou outro dispositivo) que autorize a largada.


17.8. Em caso de largada com gate as motos deverão estar devidamente ligadas e posicionadas por categoria podendo, ser divididas em quantas forem necessárias.


17.9. A cada passagem do piloto pela Linha definida como Chegada, o Fiscal de Chegada irá anotar o número em planilha de contagem de voltas estilo motocross, quando o líder da bateria completar o tempo máximo previamente determinado e passar no local de chegada, ele e os pilotos posteriores receberão placa de última volta, após isso quando o líder cruzar a linha de chegada vence a bateria e a partir desse momento os pilotos terão o prazo máximo de 10 minutos para cruzar a linha de chegada e contabilizar a última volta.

ORDEM DE LARGADA
18. Será definida pelo diretor de prova por categoria no dia do evento de acordo com o número de participantes de cada categoria.

ABASTECIMENTO
19. O combustível só poderá ser transportado em tanques fixos à moto e específicos para este fim.

19.1. Abastecimento dentro do circuito durante a prova deverá ser feito exclusivamente em local determinado pela Organização, o deslocamento até o posto de gasolina para abastecer deverá ser feito em baixa velocidade e usando capacete.

19.2. Durante o abastecimento, a moto deverá estar desligada, sob pena de desclassificação.

AJUDA EXTERNA
20. Durante a competição, a motocicleta deverá mover-se somente com a força de seu motor ou do próprio piloto podendo ser ajudado ou rebocado por outro piloto, é proibido ajuda da equipe fora da área do box sob pena de desclassificação. Caso o piloto não consiga vencer sozinho os obstáculos é permitido ajuda dos fiscais de prova. Em casos de segurança é permitido a ajuda de terceiros.

21.2. Verificação de pressão de ar dos pneus essencial para provas em terreno arenoso;

21.3. O piloto poderá receber, em qualquer parte do percurso, peças, ferramentas e líquidos, exceto combustível. No entanto somente o piloto poderá fazer a intervenção necessária na moto. A [area onde poderá ter intervenção de mecânicos é a area do box.

TROCA DE MOTO, PILOTO E PEÇAS
22. É proibida a troca de moto após a largada da bateria, sob pena de desclassificação, nas categorias duplas pode ser uma moto pra dois pilotos, ou se uma das motos quebrar durante a bateria o piloto pode ir na outra moto da dupla.

22.1. É permitida a troca de todas as peças da moto durante a competição, com exceção do motor completo e chassis.

HORA OFICIAL
23. Será a do relógio do Diretor de Prova.

TRAJETO
24. Serão usados trechos predominantemente de trilhas.

24.1. Cuidado especial deverá ser tomado, para evitar percursos que margeiem
cercas de arame farpado, pelo risco inerente que representa.

24.2. Locais que representem perigo ao piloto, como valas, cursos de água, barrancos, etc, deverão ser antecipada e convenientemente sinalizados com faixas e a placa de sinalização específica.

24.3. A preferência de sinalização de direção deverá ser a placa com seta direita ou esquerda estilo enduro FIM.

24.4. Em locais de caminhos já demarcados, poderá ser usada sinalização de confirmação de roteiro por meio de faixas ou outros, desde que não signifiquem mudança de direção.

24.5. Poderá ser usado circuito delimitado por faixas, desde que possibilite ser percorrido em segurança e dê condições de ultrapassagem, com largura mínima de 2 metros.

24.6. O diretor de prova deverá destinar no mínimo 02 voltas para treinos para todas as categorias no sábado antes do dia da prova. E antes da largada de cada categoria poderá ser liberada mais uma volta de reconhecimento.

CONTROLE DE PASSAGEM (CP)
25. Ao longo do percurso, poderá(ão) haver fiscais em Controle de Passagem CP, de localização conhecida ou não, cuja função é a de verificar e anotar a passagem dos concorrentes, certificando-se de que todos cumprem o roteiro na integralidade.

25.1. A forma de anotação do CP, poderá ser manual ou eletrônica;

25.2. Poderá ser feita com a fixação de selos de passagem, na moto, piloto ou cartão;

25.3. O concorrente que ao final da competição, não tiver anotação em algum CP, em quantidade igual aos números de voltas completadas, perderá o número de voltas que não passou no CP.

TRECHOS IMPRATICÁVEIS
26. Se, durante o desenrolar da competição, a Organização da Prova considerar que um determinado trecho se tornou impraticável por meio próprio dos concorrentes, poderá ser autorizado desvio do roteiro original com o deslocamento de CP, se existente. Não haverá compensação horária de qualquer espécie.

ENCERRAMENTO ANTECIPADO DA COMPETIÇÃO
27. Se o organizador encerar a bateria por motivos de acidente ou trajeto antes da categoria completar 50% do tempo estipulado deverá ser dada nova largada, desconsiderando-se tempos anteriores. Caso tenha sido completado mais de 50% do tempo, vale a última volta antes do encerramento da mesma.

27.1. Se a competição for encerrada antes que ao menos um piloto cumpra ao menos 50% do tempo máximo previsto, esta etapa será considerada nula para efeito de pontuação no Campeonato.

27.2. Poderá permanecer a premiação da etapa, a critério da Organização.

DIREÇÃO DE PROVA
28. O Diretor de Prova é o responsável maior pelo desenrolar da competição. Em qualquer momento poderá convocar reunião informativa com os participantes para tomada de decisões ou informações pertinentes à prova. A ele, cabe tomar todas as ações de organização e aplicação do presente Regulamento, sendo o responsável pela prova perante os órgãos desportivos competentes.
RECLAMAÇÕES E PROTESTOS

29. Reclamações quanto à anotações de passagem na Linha de Chegada ou em CP, deverá ser feito por escrito e entregue à Organização de Prova, pelo piloto, até 5 (cinco) minutos após divulgação do resultado.

29.1. Não caberá recurso fora deste prazo.

29.4. O mesmo se aplica para reclamações contra outro(s) concorrente(s).

29.5. Protestos contra a Direção de Prova, casos dúbios do Regulamento, validade de prova, serão decididos pelo Júri , formado por 3 colaboradores definidos pela Direção de Prova.

PENALIZAÇÕES
30. As ações a seguir, poderão ser punidas com uma posição, uma volta ou até a desclassificação:
a) Não passar em algum Posto de Controle de Passagem – CP
b) Dar largada antes de autorizado pelo Diretor de Largada.
c) Carregar gasolina em recipiente em desacordo com o Regulamento.
d) Ajuda externa durante o trajeto (exceto em caso de segurança ou impossibilidade de vencer o obstáculo).
e) Abastecer a moto com o motor ligado.
f) Abastecer a moto fora da zona delimitada para o fim.
g) Cortar caminho ou romper marcação de trajeto, de forma intencional ou não.
h) Danificar ou alterar sinalização propositalmente.
i) Falta de ética desportiva, vias de fato ou desrespeito aos Organizadores
j) Trafegar na contramão da prova
k) Pilotar sem capacete.
l) Transitar no circuito fora do horário especificado pela Organização.
m) Transitar fora do circuito oficial, durante a competição.
n) Troca de piloto, moto, quadro ou motor da mesma.
o) Proibido ingerir bebida alcoolica.


SINALIZAÇÃO
31. A prova deverá ser sinalizada em toda sua extensão, através de placas com setas ou símbolo de perigo com boa visibilidade do piloto.
31.1. A colocação das setas deverão representar o mais fielmente possível o sentido e a direção a serem seguidas, mostrando o ângulo aproximado a seguir.
31.2. As placas de perigo representadas por uma caveira deverão ser colocadas antes do local perigoso, numa distância compatível com a velocidade do trecho de forma a dar condições de diminuição de velocidade adequada.

DEVERES DO PILOTO
32. Auxiliar outro piloto em caso de acidente com danos físicos.
33. Comunicar a Organização sobre estes acidentes.
34. Manter o espírito de competição sadia e amigável, evitando atos que possam prejudicar ou conduzir a acidente aos demais concorrentes.

IDENTIFICAÇÃO DA MOTO
35. A moto deverá, obrigatoriamente, ser identificada por três números por moto, nas duas laterais e no number plate, caso o piloto não possua deverá adquirir os números com a organização.
EM CASO DE NÚMERO REPETIDO NA MESMA CATEGORIA, TERÁ PRIORIDADE SOB O NÚMERO O PILOTO QUE TENHA NUMERO REGISTRADO NA FEDERAÇÃO, DEPOIS A PRIORIDADE É DE QUEM SE INSCREVEU PRIMEIRO, INCLUSIVE ANTECIPADAMENTE.


DURAÇÃO DA PROVA
36. As provas deverão ser disputadas pelo sistema de tempo mínimo estipulado, mais uma volta.

36.1. O tempo mínimo para categorias novatos será de 20 minutos e de 60 minutos o máximo para a categoria Elite, ao final do tempo estipulado o líder recebe placa de ultima volta. Categoria duplas poderá ter tempo de prova entre 45 minutos e 01:30:00


RESGATE
38. A Organização de Prova deverá recolher ao final da prova, todas as motos quenradas que ainda se encontrem no circuito, paradas por defeito ou imobilizadas pelo terreno, trazendo-as até o local da area do box ou local de fácil acesso ao piloto.

49. Não será permitido o rebocamento de motos durante a competição. O piloto pode empurrar sua moto cortando caminho de modo que possa chegar a area de box e receber ajuda, no entanto ao retornar ao circuito não poderá passar na linha de chegada até concluir a volta anterior.

40. O piloto que sofrer dano pessoal grave durante a competição deverá aguardar ajuda dos socorristas, os demais pilotos que estiverem na mesma bateria deverão fazer a proteção até a chegada da organização para isolar o local.

41. Ao se inscrever na competição, o piloto deverá estar ciente de que é um esporte de risco, onde estará sujeito a sofrer quedas e sofrer danos pessoais com as consequências advindas e que poderá ser atendido de forma não tão rápida como deseja, estando o resgate sujeito às condições de deslocamento no terreno onde se encontra.



Comissão de Enduro FEMORN.
Natal, 07 de agosto de 2019.